No centro do teu corpo
para o concurso em curso na Voz em Fuga
No centro do teu corpo é que poisava
o lume evaporado à terra arável,
a luz dos meteoros ou a lava
azul, incandescente, imponderável.
No centro do teu corpo, magnética,
a água do desejo incandescia.
Os dois éramos um: a aritmética
mudava as suas regras e eu bebia.
Aí era a nascente. Aí demora
a pele o ar que a custo respirava
enquanto não gritasses: é agora!
E então uma galáxia deflagrava
no centro do teu corpo que fundia
o mel, a cona, o pão, a poesia.
No centro do teu corpo é que poisava
o lume evaporado à terra arável,
a luz dos meteoros ou a lava
azul, incandescente, imponderável.
No centro do teu corpo, magnética,
a água do desejo incandescia.
Os dois éramos um: a aritmética
mudava as suas regras e eu bebia.
Aí era a nascente. Aí demora
a pele o ar que a custo respirava
enquanto não gritasses: é agora!
E então uma galáxia deflagrava
no centro do teu corpo que fundia
o mel, a cona, o pão, a poesia.
<< Home