Desagravo
«Fazer amor» é uma expressão lamentável. Um bocadinho de periferia. Um bocadinho de classe média. Um bocadinho de quem se revê nos programas de recuperação da economia portuguesa, no dr. Cadilhe, na reforma do sistema educativo, na necessidade de privilegiar o cluster do turismo e do lazer. Esta gentinha «faz amor» com o mesmo desvelo, o mesmo empenho e o mesmo cuidado com que dobra o guardanapo depois do jantar de apoio e desagravo a Valentim Loureiro ou (não tarda) a Catalina Pestana.
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