As mãos
O amor é contingente. O amor é um intervalo entre dois estados de razão. O amor não perdura senão de forma artificial. O amor verdadeiro vive no dilema de se saber efémero. O amor verdadeiro vive no dilema de ver-se consumir no fogo que o alimenta. O amor é a armadilha de quem não pode fugir-lhe.
E no entanto há quem consiga guardar nas mãos, para sempre, esse fogo.
E no entanto há quem consiga guardar nas mãos, para sempre, esse fogo.
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