quarta-feira, outubro 19, 2005

Então quando elas têm a mania que são intelectuais....

Os cultores da Suprema Arte do esgarçanço começaram, em regra, por bater umas apressadas punhetas e dar umas fodas. Porque não há desprendimento daquilo a que não estivemos presos. Porque a libertação só faz sentido se previamente estivemos amarrados, atados, chumbados ao fundo das águas lodosas. Tudo bem, é assim que se começa o caminho que leva à laustríbia. O problema é quando, a meio já do percurso de libertação e desprendimento da matéria, os sectários sucumbem por um instante e afocinham na coxa feminina, material, palpável, como se morressem de sede. É um retrocesso... Ontem, por exemplo, papei uma estagiária de línguas e literaturas modernas que não me contive.

Vá lá, vá lá que não necessariamente retrocedi: eu a entumescer-lho, e ela, revirando os olhos e fazendo arremelujas de cintura, a recitar-me Elliot... Enquanto me lembre – não estou que sucumba tão cedo...